Diante de uma iminente retaliação por parte de Israel, o governo iraniano estaria extremamente nervoso e se dedicando a negociações diplomáticas urgentes com outros países do Oriente Médio, a fim de que eles o ajudem a se proteger ou ao menos atuem para minimizar o grau de resposta do país comandado por Benjamin Netanyahu. As informações foram relatadas por fontes familiarizadas com o tema em entrevista à CNN.
No início deste mês, Teerã atacou Israel com mísseis em resposta ao assassinato de lideranças e outros membros do grupo terrorista Hezbollah. Embora a organização xiita seja de origem libanesa, ela possui profundas relações com o Irã, que a financia e a usa como arma.
Israel já salientou que reagirá com uma dura resposta, que ainda está sendo avaliada em deliberações com os Estados Unidos. Uma das possibilidades é que o país ataque as instalações nucleares e petrolíferas do Irã.
Os EUA têm tentado dissuadir Israel de bombardear essas regiões e pede que a retaliação seja proporcional à ofensiva iraniana, que contou com cerca de 180 mísseis. Os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e o Catar também pedem moderação, pois um ataque às instalações petrolíferas traria efeitos negativos para a Economia de toda a região.