Há exatos 28 anos, o Brasil se despedia de Renato Russo, um dos maiores ícones da música nacional. Vocalista e líder da banda Legião Urbana, Renato Russo, cujo nome de batismo era Renato Manfredini Júnior, deixou um legado cultural marcado por letras profundas e poéticas, abordando desde questões sociais e políticas até reflexões existenciais e pessoais.
Nascido em 27 de março de 1960, no Rio de Janeiro, Renato cresceu em Brasília, cidade que se tornaria um dos berços do rock brasileiro nos anos 1980. Foi lá que, ao lado de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, formou a Legião Urbana, uma das bandas mais influentes da música brasileira. Com sucessos como “Faroeste Caboclo”, “Pais e Filhos” e “Tempo Perdido”, Renato Russo conquistou uma legião de fãs, transformando suas canções em hinos de uma geração.
A vida de Renato, no entanto, também foi marcada por desafios pessoais. Diagnosticado com HIV nos anos 1980, ele enfrentou complicações de saúde durante grande parte de sua carreira. No dia 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, Renato Russo faleceu em decorrência de complicações causadas pela AIDS.
Sua partida abalou profundamente o cenário musical brasileiro, mas seu legado continua vivo. As letras e melodias de Renato Russo ainda ecoam, sendo referência para novas gerações de artistas e fãs. Passadas quase três décadas, sua música segue relevante, lembrando a todos a importância da arte como expressão de sentimentos, questionamentos e resistência.
Renato Russo será sempre lembrado como um poeta, um intérprete singular e uma voz que transcende o tempo.