Em abril deste ano, o Centro Acadêmico (CA) de Estudos Linguísticos e Literário Oswald de Andrade elaborou um dossiê para apontar os problemas do curso. No documento, os alunos reivindicavam a contratação de novos professores e apontavam o desmanche da faculdade. Segundo levantamento dos alunos, a FFLCH tem necessidade de contratação de 114 novos professores para manter o Departamento de Letras Orientais em funcionamento.
Diogo Mendonça Leite, 20 anos, estudante de jornalismo da USP, comentou sobre a situação: "Faz tempo que noticio, nos jornais laboratórios que temos aqui, a situação de falta de professores e descaso em vários cursos, que contrasta com o gordo superavit que a USP registrou no ano passado. Acho que a greve pode se tornar o grande ponto de virada da situação, e acredito que ela vai tomar grandes proporções".
Outras unidades acadêmicas, como a Escola de Comunicações e Artes (ECA) e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) declararam que também cogitam aderir à greve.