Agora com volume de água maior que o esperado, a Lagoa do Pé Leve causa transtornos a moradores no povoado. Depois do susto no início de 2017, quando a lagoa do Pé leve secou, muitos afirmaram que ela jamais voltaria a seu estado normal. Segundo moradores, até a prefeitura do município de Limoeiro de Anadia também não esperava tal feito. Com as obras do calçamento e aterramento do local de escoamento das águas da lagoa e a troca da tubulação por uma com menor vazão, os problemas e prejuízos financeiros e ecológicos iniciaram.
A obra de um espaço recreativo e uma praça, onde foram acumulados resto de construção civil obstruindo, com aterramento, o local da sangria da lagoa gerou o infortúnio aos moradores, após a construção, houve a invasão das águas nas propriedades no entorno das margens. Além deste fato, a troca da tubulação anterior por uma menor, fez com que a água ocupasse espaços nunca antes alcançados pelas águas.
O prejuízo para quem há anos possui terras às margens da lagoa são de alto valor, mas o que se ver é outro prejuízo, o ambiental. Dezenas de árvores, muitas delas foram arvores plantadas em campanhas de reflorestamento das margens lagunar, morreram por conta do excesso de água após ao nível da lagoa subir com as obras do espaço de lazer e a troca da tubulação com menor capacidade de vazão.
A população que está passando pelos transtornos busca o auxílio de alguma instituição que possa analisar as causas do problema e encontrar a solução. Possivelmente o Ministério Público Estadual é o único órgão que pode acolher as necessidades dos moradores e buscar a solução dos problemas nas margens da Lagoa do Pé Leve.
Por Genival Silva