O Conselho de Ética da Câmara aprovou a cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), nesta quarta-feira (28), por 15 votos favoráveis, um voto contrário e uma abstenção.
A decisão seguiu o voto da relatora do caso, Jack Rocha (PT-ES), que defendeu a perda do mandato de Brazão por “condutas incompatíveis com o decoro parlamentar”.
Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Veja como votou cada deputado no caso:
O único voto contrário à cassação foi o do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e a abstenção foi do deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA).
Votaram pela cassação:
Delegado Ramagem (PL-RJ);
Domingos Sávio (PL-MG);
Gustavo Gayer (PL-GO);
Marcos Pollon (PL-MS);
Jack Rocha (PT-ES);
Joseildo Ramos (PT-BA);
Jilmar Tatto (PT-SP);
Del. Fabio Costa (PP-AL);
Julio Arcoverde (PP-PI);
Albuquerque (REPUBLICANOS-RR);
Márcio Marinho (REPUBLICANOS-BA);
Rafael Simoes (UNIÃO-MG);
Josenildo (PDT-AP);
Bruno Ganem (PODE-SP);
Chico Alencar (PSOL-RJ).
O deputado ainda pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Para que o parlamentar perca o mandato, a recomendação do Conselho de Ética precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara por no mínimo, 257 dos 513 deputados.