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Lira critica politização de desastre da Braskem e dano à imagem de Maceió

Publicada em 07/12/23 às 06:58h

Diário do Poder


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Lira critica politização de desastre da Braskem e dano à imagem de Maceió
 (Foto: Diário do Poder)

A inércia da classe política alagoana e sua busca por holofotes nos últimos episódios do desastre da Braskem que destruiu cinco bairros de onde foram expulsos 60 mil maceioenses levaram o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a criticar a politização recente do caso. Além de ressaltar que não há dúvidas sobre a culpa da Braskem, Lira defendeu que Maceió não pode ter sua imagem e potencial turístico afetados por irresponsabilidades e declarações sobre o tema.

“Esse problema é uma angústia alagoana e maceioense há três ou quatro anos. A responsabilização da Salgema é clara. Eu digo antiga Salgema, atual Braskem. [A empresa] já fez uma composição de indenização a todos os moradores, indenizou a prefeitura. O que não podemos fazer agora é politizar esse tema. É trazer esse tema para uma disputa política local, para transformá-la em nacional”, disse Lira.

Presidente da Câmara desde fevereiro de 2021, Lira defendeu que o momento é de preservar vidas, como teria sido feito desde o pior momento da crise, quando um terremoto de 2,5 graus na escala Richter sacudiu a vida dos maceioenses, em março de 2018. O Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) emitiu laudo conclusivo, em maio de 2019, descartando causas naturais para o fenômeno de afundamento do solo na área urbana explorada pela Braskem por cerca de 40 anos.

Desde então, milhares de vítimas literalmente perderam o chão de seus lares e empresas, forçadas a deixar os bairros do Mutange, Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e parte do Farol.

Duelo local

A crítica de Lira não cita sua aliança com o prefeito João Henrique Caldas, o “JHC” (PL); nem a rivalidade de ambos com o clã político comandado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que poderia atuar contra o desastre geológico quando presidiu a antiga Salgema entre 1993 e 1994.

E o herdeiro de Renan, o senador e ministro dos Transportes Renan Filho (MDB-AL), hoje reage energicamente contra a Braskem e autoridades municipais. Mas governava Alagoas no início dos primeiros tremores, quando chegou a ponderar sobre os riscos objetivos à vida dos alagoanos, ao falar de seu desejo de manter a mineradora Braskem funcionando “desde que não traga riscos para o cidadão alagoano”. Além disso, deu garantias de que teria uma capacidade sobre-humana de impedir, em Maceió, uma tragédia comparável às ocorridas em Mariana e Brumadinho, no Estado de Minas Gerais.

Mas o presidente da Câmara centra sua discordância na iniciativa do afilhado político dos Calheiros, o governador Paulo Dantas (MDB), de emitir “fato relevante” para alertar ao mercado financeiro que a Braskem tem passivo bilionário em Alagoas e ainda deve reparar os danos causados, tirando desse passivo Maceió, alegando que o prefeito JHC já teria firmado acordo bilionário que abriria mão de eventuais passivos identificados.

Somente ontem (5), o órgão ambiental estadual, Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas, multou a Braskem em R$ 72 milhões pelo afundamento do solo da mina 18, uma das 35 que transformaram em cidade fantasma cinco bairros da capital alagoana, desde a desocupação iniciada há cerca de quatro anos.

O processo de colapso da mina 18, na margem da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, causou tremores e incertezas sobre a dimensão da cratera que seria aberta, na última semana. Levando o assunto a repercutir internacionalmente, como jamais ocorreu, desde 2018. A Defesa Civil segue em alerta, e a área do poço de extração de sal-gema acumula 1,92m de afundamento.

“A imagem de Maceió não pode ser afetada nacionalmente, em sua característica de turismo, por irresponsabilidades e declarações. […] Fato relevante existe para empresas privadas, como aberturas de bolsas de capital, quando precisam comunicar alguma coisa. Um fato relevante por poder público [como a nota como feita pelo governo do estado] é uma coisa inédita no Brasil”, criticou Arthur Lira, em entrevista á imprensa.





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