E completou sobre a transição de sistemas tributários no país: “Se nós convivíamos com um manicômio tributário, agora será um inferno tributário”.
Ele explica, segundo a proposta analisada, que o atual regimento fiscal ‘conviverá’, por dez anos, com o estabelecimento das novas regras, impondo aos empresários uma transição de regime que, no fim das contas, vai dobrar o número de tributos recolhidos, por meio da submissão, simultânea, ao antigo e ao atual sistema tributário.
Difícil de entender? Pois é, pelo visto, para os parlamentares também. Perguntado sobre como se daria funcionalidade dessa transição, o senador ironizou: “Eu também não entendo. Se eu soubesse talvez eu votasse a favor dessa reforma. Estão teorizando sem nenhuma responsabilidade com a aplicação dessas normas”.
Guimarães afirma que a Reforma em debate conta com financiamento “não só da indústria. O governo tem um grande interesse nessa reforma. O governo espera aumentar a arrecadação. Não ouvi, nenhuma vez, o governo falando em cortar despesas, mas já ouvi umas dez iniciativas para aumentar receitas. Há uma busca constante”.