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Alagoas

Relembrando a Morte de Lampião, Maria Bonita e os cangaceiros em Angicos

Publicada em 28/07/24 às 10:37h

Genival Silva


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Relembrando a Morte de Lampião, Maria Bonita e os cangaceiros em Angicos
 (Foto: Internet )

No dia 28 de julho de 1938, o sertão se Sergipe foi palco de um dos episódios mais marcantes da história do cangaço: a morte de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, e sua companheira, Maria Bonita, juntamente com outros nove cangaceiros. O confronto aconteceu na fazenda Angicos, situada no município de Poço Redondo, Sergipe.

Lampião, o Rei do Cangaço, e seu bando foram estudados pela polícia, liderados pelo tenente João Bezerra, em uma operação cuidadosamente planejada. Utilizando informações reveladas por coiteiros (pessoas que apoiavam os cangaceiros), o volante conseguiu cercar o acampamento dos cangaceiros nas primeiras horas da manhã, em um ataque fulminante e violento.

Uma emboscada pegou os cangaceiros desprevenidos, resultando em um tiroteio que durou poucos minutos, mas foi fatal para muitos. Entre os mortos, estavam figuras notórias do cangaço, como Maria Bonita, companheira de Lampião, e os cangaceiros Luiz Pedro, Quinta-Feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Maria Clara, Alecrim, Moeda e Colchete.

As cabeças dos mortos foram decepadas e expostas em praça pública como prova da vitória das forças policiais e como um aviso daqueles que ainda seguiram o cangaço. Esses restos mortais encontrados expostos por anos, foram até finalmente sepultados.

A morte de Lampião e seu bando marcou o fim de uma era de cangaço que assolou o sertão brasileiro por décadas. Virgulino Ferreira da Silva, nascido em 1897 no município de Serra Talhada, Pernambuco, tornou-se uma lenda devido à sua astúcia, coragem e às diversas histórias de violência e justiça que protagonizou.

A emboscada em Angicos é lembrada não apenas pela brutalidade com que foi conduzida, mas também por seu simbolismo no combate ao cangaço e na tentativa do Estado brasileiro de importar a ordem em uma região marcada pela seca, pobreza e falta de justiça. O legado de Lampião e Maria Bonita, entretanto, persiste na cultura popular nordestina, sendo tema de músicas, livros, filmes e pesquisas históricas, que continuam a fascinar gerações.




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