Em Alagoas, o volume de serviços prestados foi de - 4,1 %, ficando abaixo da média nacional, que registrou 0,4%, no mês de março deste ano. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda de acordo com o levantamento, em fevereiro de 2023, Alagoas registrou uma queda de -0,8% no indicador de volume de serviços. O acumulado de janeiro a março deste ano foi de 0,9 % em todo o estado.
Âmbito Nacional
Com o resultado de 0,4%, o setor opera 12,1 % acima do patamar pré-pandemia, cujo percentual refere-se a fevereiro de 2020, e 1,5 % abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em dezembro de 2022. No acumulado do primeiro trimestre do ano, houve crescimento de 1,2 %.
Já nos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo ao passar de 2,2% em fevereiro para 1,4% em março de 2024, mantendo, assim, a trajetória descendente verificada desde outubro de 2022, de 9,0%.
A expansão do volume de serviços durante a passagem de fevereiro para março deste ano, foi acompanhada por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para os avanços vindos de informação e comunicação, com 4,0%, e de profissionais, administrativos e complementares, com 3,8%, recuperando, assim, as perdas observadas em fevereiro: -2,5% e -2,1%, respectivamente.
Os outros avanços ficaram com transportes, com 0,3%, e serviços prestados às famílias, com 0,6%. O primeiro setor recuperou uma pequena parte da perda acumulada nos últimos dois meses, de -1,0%; e o segundo registrou um avanço de 0,8% no período fevereiro-março de 2024, após ter apontado um revés de 2,8% em janeiro último.
Por sua vez, os outros serviços (0,0%) mostraram estabilidade em março após terem recuado 1,0% em fevereiro.
Volume de serviços entre as unidades federativas
Das 27 Unidades da Federação (UF), 13 assinalaram expansão no volume de serviços em março, na comparação com fevereiro deste ano.
Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo, com 1,1%, seguido por Rio de Janeiro, com 1,1%, Minas Gerais, com 1,2% e Espírito Santo, com 5,1%.
Em contrapartida, Rio Grande do Sul, com -3,6%, seguido por Mato Grosso com -7,6%, Distrito Federal, com -4,0% e Mato Grosso do Sul, com -9,7%, apresentaram as principais taxas negativas do mês.
Atividades turísticas
O índice de atividades turísticas em março deste ano registrou uma variação positiva de 0,2% na comparação com o mês anterior, após ter recuado nos dois meses anteriores, período em que acumulou uma perda de 1,9%.
Com isso, o segmento de turismo opera 2,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 5,3% abaixo do ponto mais alto da série, que foi alcançado em fevereiro de 2014.
Dos 12 locais pesquisados, 12 acompanharam este movimento de expansão. A contribuição mais relevante ficou com a Bahia, com 9,8%, seguida por Santa Catarina, com 4,5%, e Paraná, com 2,6%. Em contrapartida, São Paulo, com -1,6%, seguido por Distrito Federal, com -6,2% e Rio de Janeiro, com -0,8% foram os estados com os principais recuos.
Transporte de passageiros e transporte de cargas
Em março deste ano, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou queda de 1,8% em relação ao mês anterior, sendo o segundo resultado negativo seguido. Durante este período, apontou perda acumulada de 1,9%.
Segundo a pesquisa, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 5,6% abaixo do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020 e 27,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em fevereiro de 2014
Já o volume do transporte de cargas apontou variação negativa de 0,2% em março deste ano, após também ter recuado 1,6% no mês anterior. Assim, o segmento segue 7,1% abaixo do ponto mais alto de sua série, registrado em julho de 2023. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 33,5% acima de fevereiro de 2020.